Quais os tipos de manutenção e como se planejar

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Quais os tipos de manutenção e como se planejar

Quais os tipos de manutenção e como se planejar 1497 855 Soluções em Equipamentos de Radiologia | Konica Minolta HC

A melhor forma de manter os equipamentos radiológicos sempre funcionando é investindo em manutenção. Assim, é totalmente possível evitar riscos para pacientes e para os próprios profissionais. 

Os aparelhos de raios-x, mamografia, digitalizadores CR e DR e as impressoras DRY precisam de alguns cuidados regulares. A manutenção planejada prolonga a vida útil desses equipamentos e também mantém a qualidade nos resultados dos diagnósticos. Mas você sabe quais são os tipos de manutenção em unidades de saúde?

Hoje, vamos explicar quais são esses tipos de manutenção em equipamentos médicos, suas diferenças e como a boa prática de manutenção influencia em várias áreas, inclusive na radiologia. Vamos entender melhor a seguir!

Por que a manutenção é tão importante na saúde?

Em clínicas e hospitais, qualquer falha em equipamentos tem chance de comprometer diagnósticos, tratamentos e até mesmo colocar vidas em risco. Para evitar essas situações, a legislação brasileira exige que unidades de saúde mantenham registros de manutenção, sendo que a falta de manutenção pode gerar multas e processos judiciais. 

Ao colocar em prática os diferentes tipos de manutenção, você e sua equipe preservam os equipamentos e, consequentemente, diminuem custos operacionais e aumentam a segurança dos pacientes.

Os principais tipos de manutenção em clínicas e hospitais

A manutenção em hospitais e clínicas é dividida em manutenção corretiva, preventiva e preditiva. Cada uma tem sua função dentro do plano de gestão de equipamentos de saúde. Mas como escolher qual tipo de manutenção? É sobre isso que veremos abaixo.

Manutenção corretiva

É realizada quando surge uma falha, ou seja, é uma intervenção reativa, feita quando o equipamento já apresentou algum problema.

Por mais que seja uma solução válida, depender somente da manutenção corretiva é arriscado. Ao quebrar um equipamento, isso causa atrasos, prejudica procedimentos emergenciais e aumenta os custos com reparos urgentes e substituição de peças.

Nos equipamentos de imagem, como os aparelhos de raios-x, uma falha gera indisponibilidade de exame por dias, o que prejudica todo o cronograma de serviços da unidade de saúde, além de gerar prejuízo financeiro.

Manutenção preventiva

É o tipo de manutenção feita antes da falha aparecer. A manutenção preventiva é realizada de modo periódico, seguindo recomendações do fabricante e protocolos internos. 

Inspeções, lubrificação de partes mecânicas, ajustes de sistemas, testes de funcionamento e atualização de softwares são algumas práticas realizadas. Já nos aparelhos de raios-x, por exemplo, a manutenção preventiva é indispensável para manter a qualidade da imagem, evitar exposições excessivas à radiação e manter a precisão dos diagnósticos.

E, claro, diminui bastante o risco de paradas inesperadas, o que ajuda a manter o funcionamento mais seguro e econômico.

Manutenção preditiva

Na manutenção preditiva, os monitoramentos dos equipamentos são feitos de forma recorrente com o objetivo de identificar qualquer alteração que possa indicar futuras falhas. 

Por meio de sensores, análises de vibração, temperatura, desempenho e softwares especializados, é possível prever o momento certo para realizar ajustes antes que ocorra uma pane.

Nos hospitais e clínicas, a manutenção preditiva ainda está em expansão, mas em equipamentos de alta tecnologia, como Raios X e mamógrafos digitais essa prática está se popularizando. 

Essa abordagem otimiza o uso dos equipamentos, aumenta a vida útil dos componentes e diminui os custos de manutenção.

Como planejar corretamente a manutenção?

Um bom plano de manutenção em unidades de saúde precisa ser muito bem estruturado e precisa abranger todas as áreas técnicas e administrativas. Veja quais são os principais passos para colocar isso em prática:

1. Criar um inventário de todos os equipamentos

O primeiro passo é ter um inventário com informações sobre modelo, número de série, fabricante, data de aquisição e estado atual dos equipamentos.

Com esses dados em mãos, você consegue priorizar a manutenção de equipamentos mais críticos, como é o caso dos aparelhos de raios-X e ultrassom, que são essenciais para diagnósticos rápidos.

2. Definir cronogramas de manutenção preventiva

Cada equipamento deve ter um cronograma de manutenção preventiva definido, que respeite as orientações do fabricante e as condições de uso.

Esses cronogramas devem ser revisados periodicamente, além de considerar o histórico de falhas, as demandas de uso e as atualizações tecnológicas.

3. Monitorar indicadores de desempenho

Os indicadores como tempo médio entre falhas (MTBF) e tempo médio para reparo (MTTR) ajudam a medir a performance do plano de manutenção e identificar pontos de melhoria.

O investimento em manutenção preditiva é uma estratégia importante para melhorar esses indicadores.

4. Treinar as equipes internas

Todos os profissionais devem ser treinados para reconhecer os sinais de falha precoce, fazer pequenos ajustes e utilizar corretamente os equipamentos. 

Por exemplo, o mau uso é uma das principais causas de quebras precoces em equipamentos radiográficos.

Benefícios de manter as manutenções em dia

Agora que você já sabe quais são os tipos de manutenção e como planejá-los corretamente, vamos conferir os benefícios de colocá-los em prática no dia a dia. Veja:

  • Mais segurança para pacientes e profissionais: os equipamentos revisados com uma boa frequência têm menor risco de falhas em diversos momentos, o que mantém toda a instituição funcionando sem interrupções de exames;
  • Diminuição de custos com reparos emergenciais: a prevenção evita gastos inesperados com substituição de peças, paralisação nos serviços e deslocamento urgente de técnicos. Todas as manutenções programadas diminuem surpresas no orçamento, mantêm a previsibilidade financeira e reduzem o tempo de inatividade dos equipamentos;
  • Prolongamento da vida útil: as manutenções regulares também ajudam a estender a durabilidade dos equipamentos, pois diminuem as chances de desgastes prematuros;
  • Melhoria na qualidade diagnóstica: particularmente em sistemas de imagem como raios-x e mamógrafos, a boa manutenção garante precisão e clareza nos exames;
  • Maior segurança: com as manutenções em dia, acontece a diminuição de riscos relacionados ao mau funcionamento de equipamentos médicos;
  • Conformidade com normas regulatórias: a documentação das manutenções é uma forma de demonstrar o compromisso da instituição com a segurança e a qualidade.

Vale a pena destacar a importância dessas práticas nos equipamentos de raios-X e mamografia. Por lidarem com radiação ionizante, esses aparelhos exigem controle muito rigoroso. 

Por exemplo, a manutenção preventiva garante que o sistema de proteção radiológica esteja funcionando corretamente, pois evita exposições desnecessárias e preserva a qualidade diagnóstica das imagens.

Ao ser aliada à manutenção preditiva, a rotina melhora, antecipa problemas e proporciona um ambiente mais estável para o fluxo de atendimentos. Em tempos em que a agilidade e a segurança andam lado a lado, cuidar da manutenção dos equipamentos é uma das formas mais corretas para manter a qualidade dos serviços de saúde e de diagnóstico por imagem.

💡 Leia também — O que é retrofit para equipamentos de raio-x?

Então, conseguiu entender os tipos de manutenção e como aplicá-los em clínicas e hospitais? Conforme vimos, a manutenção corretiva, preventiva e preditiva aumentam a vida útil dos equipamentos e diminuem falhas que podem prejudicar diagnósticos e tratamentos.

Os equipamentos de imagem como, por exemplo, os raios-x e mamógrafos, exigem um plano de manutenção criterioso para assegurar a qualidade dos exames e proteger pacientes e profissionais contra exposições excessivas. 

Ao investir nas três manutenções que comentamos, você consegue reduzir custos a longo prazo e melhorar a performance operacional.

Faz sentido? Esperamos que este conteúdo tenha lhe ajudado. Caso queira receber mais dicas de gestão de unidades de saúde e aprimorar seus serviços de diagnóstico por imagem, continue lendo os conteúdos no blog da Konica Minolta. Aqui, você encontra conteúdos atualizados sobre o assunto!