Mamografia digital: o que gestores de saúde precisam saber sobre a tecnologia DR

Mamografia digital: o que gestores de saúde precisam saber sobre a tecnologia DR

Mamografia digital: o que gestores de saúde precisam saber sobre a tecnologia DR 1200 800 Soluções em Equipamentos de Radiologia | Konica Minolta HC

Para gestores de clínicas e hospitais no Brasil, o dia a dia é um exercício constante de equilíbrio. É preciso elevar o padrão de atendimento e a precisão diagnóstica, ao mesmo tempo em que se gerencia custos e se otimiza o fluxo de pacientes. 

Em picos de demanda, como durante a campanha Outubro Rosa, a procura por mamografias pode crescer até 39%, intensificando ainda mais esse desafio. Nesse cenário, a tecnologia de diagnóstico por imagem não é apenas uma ferramenta, mas um pilar estratégico que define a eficiência clínica e a sustentabilidade financeira da instituição.  

A transição para a mamografia digital representou um salto na detecção precoce do câncer de mama. Contudo, sob este termo existem duas tecnologias distintas: a Radiografia Computadorizada (CR) e a Radiografia Digital Direta (DR). A escolha entre elas é uma decisão gerencial que impacta diretamente a produtividade, a experiência da paciente e a acurácia dos laudos.  

Compreender por que a tecnologia DR é o padrão-ouro atual é fundamental para qualquer gestor que busca alinhar excelência clínica com uma operação mais eficiente e rentável.

Desvendando a mamografia digital: CR vs. DR

Embora ambos os sistemas, CR e DR, resultem em uma imagem digital, o caminho para chegar a ela e o impacto no fluxo de trabalho são completamente diferentes.

A radiografia computadorizada (CR) foi a primeira tecnologia a digitalizar imagens de raios-X, servindo como uma ponte entre o mundo analógico e o digital. O processo, no entanto, mantém várias etapas manuais. 

Primeiro, um mamógrafo convencional expõe uma placa de fósforo (IP) contida em um cassete. Em seguida, o técnico precisa remover o cassete, levá-lo até um leitor separado e inseri-lo para que um laser faça a varredura e converta a imagem latente em um arquivo digital. 

A imagem só aparece no monitor após alguns minutos. Do ponto de vista gerencial, o CR é uma modernização parcial, pois consome tempo da equipe e depende do manuseio constante de placas, que podem sofrer danos.  

Já na Radiografia Digital Direta (DR), o mamógrafo possui um detector digital integrado que converte os raios-X em sinal elétrico de forma imediata. 

A imagem de alta resolução surge na tela da estação de aquisição  em questão de segundos, frequentemente em menos de 10. A diferença é a instantaneidade. Não há cassetes para manusear nem leitores para operar. O técnico pode verificar a qualidade do posicionamento quase em tempo real, com a paciente ainda na sala, reduzindo drasticamente a necessidade de repetir o exame por falhas técnicas.  

O triplo impacto da tecnologia DR na gestão de saúde

A superioridade da tecnologia DR gera um ciclo virtuoso de melhorias em três áreas cruciais: a clínica, a operacional e a experiência da paciente.

Primeiramente, a excelência clínica é inquestionável. Os sistemas DR produzem imagens de alta resolução com mais nitidez e contraste, o que é fundamental para identificar sinais precoces de câncer, como microcalcificações. 

Essa clareza é especialmente vantajosa em mamas densas, onde o tecido pode mascarar lesões. A qualidade superior da imagem aumenta a confiança diagnóstica e, como a verificação é instantânea, diminui as reconvocações por erros de posicionamento, um processo que gera ansiedade para a paciente e custos adicionais para a clínica.  

Em segundo lugar, a eficiência operacional é transformada. A velocidade é a principal vantagem. Estudos comparativos de fluxo de trabalho mostram que sistemas DR podem ser de 22% a 36% mais rápidos que os de CR. 

Ao eliminar o tempo gasto no manuseio e processamento de cassetes, o tempo total por exame é drasticamente reduzido. Para uma clínica, isso significa a capacidade de realizar um número muito maior de exames por dia com a mesma equipe e infraestrutura, impactando diretamente a receita e a capacidade de atendimento.  

Por fim, a experiência da paciente melhora significativamente,os detectores DR modernos são mais sensíveis e exigem uma dose de radiação menor para produzir uma imagem de alta qualidade, o que torna o exame mais seguro. 

O fluxo de trabalho acelerado também contribui para a entrega mais rápida dos resultados, reduzindo o período de ansiedade da paciente.  

Leia também: Mamografia no Outubro Rosa: prepare sua clínica para a alta demanda com tecnologia de ponta

A atualização inteligente para a sua mamografia digital com o sistema RoseM

A percepção de que a modernização exige a compra de um equipamento DR totalmente novo, um investimento de capital significativo, pode ser uma barreira para muitas instituições. No entanto, existe uma solução estratégica e financeiramente viável: o retrofit.  

O conceito é simples: em vez de substituir todo o mamógrafo, atualiza-se o componente-chave, trocando o sistema de cassetes por um painel detector DR de alta performance. 

O sistema RoseM da Konica Minolta é um exemplo prático dessa abordagem. Ele foi projetado para se adaptar a mamógrafos analógicos já em operação, permitindo uma transição completa para a tecnologia DR sem o custo proibitivo de uma substituição total.  

Do ponto de vista gerencial, os benefícios são claros. Um projeto de retrofit pode ser até 70% mais econômico do que a compra de um novo mamógrafo. A instalação é realizada em poucas horas, minimizando o tempo de inatividade do equipamento. 

O RoseM utiliza um detector com cintilador de Iodeto de Césio (CsI), tecnologia que garante imagens de altíssima qualidade com uma dose de radiação reduzida para a paciente. Além disso, trabalha com um avançado algoritmo de processamento de imagem que fornece digitalmente imagens ampliadas de alta qualidade. O Truview® MAG é uma magnificação virtual com os benefícios diagnósticos das imagens adquiridas com o bucky de ampliação, mas utilizando menores doses de radiação para os pacientes. Integrando o futuro: DR, PACS e a otimização do ecossistema de saúde

A natureza nativamente digital da mamografia digital DR permite uma integração perfeita com os sistemas de arquivamento e comunicação de imagens (PACS) e os sistemas de informação em radiologia (RIS). Essa integração desbloqueia o verdadeiro potencial de um fluxo de trabalho digital.  

As imagens são enviadas instantaneamente para o PACS, onde o radiologista pode, com um clique, acessar o histórico completo da paciente e comparar o exame atual com os anteriores. Essa comparação é crucial para detectar mudanças sutis ao longo do tempo, aumentando a precisão do diagnóstico. 

O fluxo de laudos é otimizado, reduzindo o tempo de entrega do resultado. A integração com uma Worklist também automatiza a entrada de dados da paciente, eliminando erros de digitação e reforçando a segurança.  

Esse ecossistema totalmente digital é também o que viabiliza a telerradiologia. Com as imagens disponíveis no PACS, um especialista em mama pode laudar o exame de qualquer lugar, uma solução poderosa para regiões com carência de radiologistas e uma forma de otimizar os recursos humanos da instituição.  

Conformidade e excelência: alinhamento com as normas do Brasil

Adotar a tecnologia DR também posiciona a instituição na vanguarda da qualidade e segurança, em total conformidade com as regulamentações nacionais. A ANVISA, por meio do Programa Nacional de Qualidade em Mamografia (PNQM), exige desde 2022 a realização de testes diários de qualidade de imagem nos mamógrafos, utilizando um simulador (phantom). 

A estabilidade e a consistência dos sistemas DR facilitam enormemente a execução e a documentação desses testes, garantindo a conformidade com as rigorosas normas da vigilância sanitária.  

Além disso, a decisão está alinhada com as recomendações das principais sociedades médicas do país. A Comissão Nacional de Mamografia, formada por representantes do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR), da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e da FEBRASGO, recomenda o rastreamento mamográfico anual, preferencialmente digital, para mulheres de 40 a 74 anos. 

Investir em DR significa, portanto, adotar o padrão de cuidado recomendado pelas maiores autoridades médicas do Brasil, fortalecendo a reputação da clínica como um centro de excelência.  

Uma decisão estratégica para a saúde da mulher

A escolha pela tecnologia de Radiografia Digital Direta (DR) não é apenas uma atualização de equipamento, mas um investimento estratégico que gera um retorno robusto. A tecnologia proporciona precisão clínica superior, eficiência operacional incomparável e uma experiência de cuidado focada na segurança e no conforto da paciente.

Com soluções de retrofit inteligentes como o sistema RoseM da Konica Minolta, o obstáculo do alto custo foi superado, tornando a tecnologia DR de ponta uma realidade acessível para clínicas e hospitais de todos os portes. 

A questão para os gestores não é mais se devem migrar para a tecnologia DR, mas quão rápido podem implementar essa transição para começar a colher seus vastos benefícios e se posicionar como líderes no cuidado à saúde da mulher.  

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